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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sincronização da História




 
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos
difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla
modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
 
Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!
Uma coisa é errar ...
Ser honesto está em outra esfera  ...
 
 
Quando Castello Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas...
 

 
 
 

 
 
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no Palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
 

   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio de Janeiro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não é nada, não é nada, mas os cinco Generais-Presidentes cometeram erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos.
 
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?

 

Acrescento:
 
Nenhum deles mandou fazer um filme pseudobiográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!

Nenhum deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.

Nenhum deles usou o Hospital Sírio-Libanês.

Nenhum deles comprou avião de luxo no exterior.

Nenhum deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.

Nenhum deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.

Nenhum deles exaltou a ignorância.

Nenhum deles destruía a língua portuguesa ao simplesmente, falar ...

Nenhum deles apareceu embriagado em público.

Nenhum deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.
 
Nenhum deles perdoou dívidas de outras países, que significa dinheiro público, sem consultar seus donos ( via plebiscito, talvez ).



 
 
 

“A vida é uma peça de teatro que não aceita ensaios. Por isso, cante, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”  

 

Charlie Chaplin

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